segunda-feira, 27 de julho de 2015

5o Encontro - Casa Valduga



Na noite de sábado de 25 de julho de 2015 aconteceu o 5o Encontro da Confraria Bem Viver, tendo como tema vinhos da Casa Valduga.



História da vinícola, em um breve resumo:
  • Em 1875 a família Valduga desembarcou no sul do Brasil, proveniente de Rovereto, na Itália.
  • Em 1973 foi fundada o que é hoje é a vinícola Casa Valduga, produzindo vinhos e vendendo à granel para outras vinícolas. 
  • Em 1880 passou a engarrafar e distribuir seus próprios produtos. 
  • Em 1995, capitaneados por Juarez Valduga e Adriano Miolo, foi fundada a associação de produtores de vinho do vale dos vinhedos (APROVALE), com o objetivo de fortalecer também os pequenos produtores, e disseminar conhecimento entre eles.
  • Em 1996 a empresa iniciou um processo de internacionalização, desenvolvendo a exportação, e adquirindo vinhedos em outros países, como na Argentina.

A vinícola dedica especial atenção à elaboração dos espumantes e foi uma das primeiras vinícolas brasileiras a dominar e desenvolver o método champenoise de vinificação. Hoje possui a maior adega de espumantes da América Latina, para 6 milhões de garrafas, e investe em produtos com padrão de excelência já reconhecidos internacionalmente.

Os tintos de guarda amadurecem em barris de carvalho franceses e americanos, e no final do período passam para a cave apropriada, adquirindo um fino bouquet. Já os brancos repousam em tanques de aço inox durante curto período, para que mantenham os seus aromas primários e possam ser consumidos ainda jovens. 

A Casa Valduga também construiu o primeiro Complexo Enoturístico do Brasil, e hoje é uma das maiores atrações do Vale dos Vinhedos, no município de Bento Gonçalves, a 120 quilômetros de Porto Alegre. Ao lado da Vinícola, instalou restaurantes e aconchegantes pousadas, com vista para os parreirais. Um lugar cercado de montanhas, a 671 metros de altitude e que guarda o encanto da cultura do vinho.

A vinhos são divididos na seguinte linha de produtos:

Storia Merlot – Elaborado somente em safras excepcionais, e com tiragem limitada, e a venda é realizada por reserva.
Villa-Lobos – Edição especial do ano do cinquentenário do maestro homenageado.
Maria Valduga – é a joia do espumante brasileiro, na sua versão Brut Vintage.
Gran Reserva – espumante produzido no método champenoise.
Reserva – espumantes de safras de alta qualidade maturados em caves subterrâneas.
Arte Tradicional - espumante produzido no método champenoise e maturado na penumbra das caves.
Leopoldina – homenageia a via que passa pelos vinhedos da região, que, à época, assim se chamava.
Identidade – homenageia missionários e índicos que lutavam contra a invasão espanhola, procurando ter sua identidade afirmada.
Raízes – uvas provenientes de vinhedos do extremo sul, local da antiga Guerra do Paraguai.
Casa Valduga 130 Brut – espumante que permanece de 48 a 60 meses maturando em garrafa.
Amante – linha de espumantes composta por 2 rosés.
Mundvs – são elaborados em outros países sob supervisão do enólogo da Casa Valduga.
K (Kosher) – vinhos elaborados segundo as regras das leis judaicas.
Origem – linha que representa a origem e a evolução da casa.
Duetto – elaborados através da combinação de dois varietais, com o melhor de cada um.
Arte – linha mais destinada ao mercado nacional, com assemblages até trivarietais.
Naturelle – linha mais suave com maior teor de açúcar.
Ainda tem as linhas Brandy, Grappa, e 1875 Licoroso.




Heitor Villa-Lobos Cabernet Sauvignon 2010
No ano do cinquentenário da morte de um dos grandes compositores da música erudita, a Casa Valduga selecionou as mais finas uvas Cabernet Sauvignon e compôs uma verdadeira sinfonia de aromas e sabores para homenagear o célebre maestro Heitor Villa-Lobos.

Com uvas rigorosamente selecionadas, este Cabernet Sauvignon possui coloração vermelho-rubi e aromas de frutas vermelhas maduras com leve toque de especiarias, baunilha e café. Potente e estruturado, possui taninos maduros.

Leopoldina Premivm Merlot 2011
               Leopoldina (a princesa) era, em 1875, o nome da via mais importante do que é hoje o Vale dos Vinhedos, por onde se passa para chegar à Casa Valduga. Em 1972 foi lançado o primeiro rótulo com esta homenagem, que é reeditada 40 anos depois.

Com elegância, complexidade e personalidade, possui coloração rubi com tons violáceos e aromas com notas de amora, cacau, especiarias doces e baunilha. De acidez moderada, em boca é encorpado, com taninos macios e retrogosto longo com notas amadeiradas.

Identidade Premivm Arinarnoa 2012
Com nome original de Santa Bárbara de Encruzilhada, surgiam na Serra do Sudeste Gaúcho os primeiros estabelecimentos pastoris, formado por uma vanguarda de missionários e índios, que bravamente lutavam juntamente com guardas do império, protegiam a província das invasões espanholas. Para homenagear estes destemidos desbravadores, o nome Identidade provém da busca pela conquista, manutenção e fortalecimento da identidade territorial da região no decorrer dos anos 1715 a 1766.

A variedade Arinarnoa foi criada em 1956 por Marcel Duquety, diretor do INRA (Institut National de la Recherche Agronomique) de Bordeaux, na França, através do cruzamento das uvas Merlot e Petit Verdot. Diferenciado pela sua elegância, com aromas de frutas maduras aliadas ao equilíbrio carvalho. Em boca é expressivo e estruturado, com taninos potentes.

A exótica variedade de uva Arinarnoa resulta em um vinho de corpo intenso, diferenciado pela sua elegância, com aromas de frutas maduras aliados ao equilíbrio do carvalho francês.

Serviço:

 
 



segunda-feira, 13 de julho de 2015

Como avaliar o custo x benefício de um vinho ?

Este texto foi retirado do site Sonoma.

1ª Regra: saiba de onde vem a uva

A primeira coisa que agrega valor a um vinho é seu terroir, pois ele mostra onde cresceram as uvas, que clima enfrentaram, como foram fermentadas e processadas até entrarem na garrafa. Uma DOC (denominação de origem) estampada no rótulo indica que o produtor precisou seguir à risca uma série de regras adotadas pela região demarcada – tempos de amadurecimento, épocas de colheita, porcentagens de uvas, descanso em barrica e por aí vai.
Basicamente, vinhos feitos em solos menos conhecidos por produzirem bons vinhos são mais baratos, enquanto aqueles que vêm de terroirs famosos pela qualidade, carregam em si um preço naturalmente maior. Exemplos? Bordeaux, Borgonha, Piemonte, Rioja, Alsácia, Barossa Valley, Napa Valley, Óregon, Cape Town, Marlborough...
Mas atenção: isso não significa que qualquer vinho desses lugares será bom - só significa que será um pouco mais caro. Se quiser provar um desses, o ideal é pesquisar um pouco antes, já escolher sabendo, e preparar-se para pagar um pouco mais e correr riscos.
Agora, se a ideia é dar um tiro certo, a dica é guardar alguns nomes menos conhecidos, mas super grandiosos: Vacqueyras, Languedoc, Cahors, Puglia, Marche, Garda, Toro, Jumilla, Lisboa, Washington, Hawke’s Bay, Mornag, Bekaa, Serra Catarinense, Vale do São Francisco... E também nossos vizinhos chilenos e argentinos, que graças à grande importação, têm preços mais baixos.

2ª Regra: idade importa

Já comecemos de cara quebrando um tabu: não, não é para todo vinho que serve a regra de quanto mais velho melhor. Com isso em mente, temos que separar os vinhos (tintos) em duas partes.
Primeiro, os mais descontraídos, simples, do dia a dia. Eles são feitos para serem bebidos jovens, pois não têm a estrutura suficiente para evoluir ao longo de anos de guarda. Em média, devem ser bebidos em até dois anos acima da safra no rótulo – e, por isso, ficam mais baratos a cada ano que passa. Como identificá-los? São vinhos mais leves, translúcidos, frescos e frutados. Fazem a grande maioria dos rótulos nas prateleiras dos supermercados.
A outra metade, na verdade, a minoria do que encontramos por aí, são os vinhos feitos para guarda. Esses, sim, ficam mais caros conforme envelhecem (isso porque vão se abrindo, novos sabores surgem, outros amadurecem, tornam-se mais complexos com o tempo). Eles, geralmente, possuem taninos e acidez em níveis mais altos e bem feitos, pois são dois elementos que mantêm o vinho vivo ao longo dos anos. Algumas denominações são famosas por vinhos de guarda: Bordeaux, Rhône (Châteauneuf-du-Pape incluso), Barolo, Barbaresco, Toscana (Chiantis e supertoscanos), Douro, Porto, Ribera del Duero, Califórnia, Melbourne, entre outros.
Vamos aos brancos. Raríssimos brancos envelhecem bem. Então, se você vir um branco muito antigo por aí, a um preço alto, só compre se conhece-lo muito bem. No geral, não deixe passar dos dois anos (apesar de mais baratos, podem ter toques de evolução que não agradam a todo mundo).
E os espumantes? Via de regra, só de ter uma safra no rótulo, o espumante já será mais caro do que o normal. A grande maioria dos espumantes são feitos com uvas de diferentes anos – isso porque é muito difícil amadurecer e trabalhar com uvas que se tornarão um espumante, leva mais tempo mesmo (e, em alguns anos, ficam tão ruins que é melhor usar poucas ou nem usar). Porém, há anos que superam a média, e é possível fazer um espumante safrado – os chamados Millésimé ou Millessimato, melhores e mais caros.

3ª Regra: mais ou menos populares

Pode ter certeza: quanto mais popular, conhecido e comprado, mais barato. A priori, esta regra parece contradizer a primeira, mas não é bem assim. É a lei natural do mercado, e graças a ela, é possível encontrar vinhos de Bordeaux a preços mais baixos e razoáveis, por exemplo. Na contramão, é também por isso que rótulos do Uruguai, do México, do Líbano e de outros países menos conhecidos (quando o assunto é vinho) custam caro.
Isso serve tanto para regiões quanto para marcas. No entanto, não esqueça de outra lei importante: oferta e procura. Alguns vinhos alcançam um status de fama tão alto que carregam grandes valores em si. Romanée-Conti, Veja Sicilia, Catena, Marqués de Riscal e Veuve Clicquot são alguns desses nomes – para eles, não importa nenhuma das regras, pois seu valor agregado já é superior.


Fonte: Sonoma

domingo, 31 de maio de 2015

3º Encontro - Vinhos Portugueses

          Na noite de sábado do dia 30 de maio de 2015 aconteceu o 3º Encontro da Confraria Bem Viver com o tema Vinhos Portugueses.
          Portugal está entre os 10 maiores produtores mundiais de vinho tendo 285 castas nativas. Os vinhos da noite vieram de 4 regiões de Portugal.

      Os convidados foram recepcionados com Tapas harmonizados com um vinho verde da Região do Minho. São vinhos de acidez e frescor bem característicos.
     O vinho servido foi o Casal Garcia Vinho Verde Branco 2013 é feito com as uvas Trajadura, Loureiro, Pedernã e Azal, com 10,5% de teor alcoólico, meio seco onde pode sentir Frutas brancas e cítricas, limão, maçã verde, pera e notas florais.


        Mesa posta para mais uma degustação as cegas para podermos aprimorar nossos sentidos.


          Foi selecionados 3 vinhos sendo 2 da Região de Alentejo e 1 da Região de Alenquer.

        Região de Alentejo é quente e seca do sul, é dominada por extensas planícies de solos pobres. As muitas horas de sol e as temperaturas muito elevadas no Verão permitem a maturação perfeita das uvas.
       Região Alenquer perto de Lisboa. Nesta zona as vinhas são protegidas dos ventos atlânticos, favorecendo a maturação das uvas e a produção de vinhos mais concentrados São vinhos, vivos e brilhantes enquanto jovens, intensos e equilibrados, com raro bouquet quando estagiados e envelhecidos.
         Foi uma boa noite de degustação, os vinhos por serem bem envelhecidos em carvalho eram bem complexos  trazendo muitas dúvidas gerando discussões sobre quais aromas definiam melhor cada vinho.
            


        Os Vinhos:

Herdade da Farizoa Grande Escolha 2009 (90RP) - Touriga Nacional 70% e Alicante Bouschet 30% , 18 meses em barricas de carvalho, Alentejano. Tinto amplo, com aromas de frutas maduras como ameixa passa, profundo e com final longo.

Quinta de Pancas Grande Escolha 2011 (91RP) - Touriga Nacional (30%) Cabernet Sauvignon (40%) e Petit Verdot (30%), 20 meses em barricas novas de carvalho, Região Alenquer. É um vinho encorpado, de grande presença em boca e com aroma de frutas negras em compota.

Julian Reynolds Grande Reserva 2005 (92RP) - Alicante Bouschet (40%), Trincadeira (40%) e Syrah (20%), 24 meses em barricas de carvalho, Alentejano. Tinto que envolve pela grande estrutura e complexidade com taninos maduros e elegantes. Os aromas são de ameixa em compota com notas de especiarias.

           Para o jantar foi servido Escondidinho de Carne Seca.



         Para fechar a noite foi servido uma sobremesa de Garnache de Chocolate Meio Amargo com doce de leite e lâminas de amêndoas torradas harmonizado maravilhosamente com um Vinho do Porto Quinta do Crasto Finest Reserve.Vinho envolvente e sedutor, tem grande harmonia entre as notas balsâmicas e frutos silvestres, paladar típico das castas durienses, com um mix de castas plantadas, que dá origem a um assemblage natural de cerca de 30 castas.









A cada encontro aprimoramos nossos sentidos e estreitamos nossos laços de amizade valorizando sempre o Bem Viver. Que venham muitos encontros!

segunda-feira, 27 de abril de 2015

2o encontro Confraria Bem Viver

Tema: Vinhos espanhóis

O segmento do vinho é diversificado e antigo na Espanha, onde há registros que videiras são cultivadas desde aproximadamente os anos 4.000 ou 3.000 a.C. Mas é uma história marcada por muitos altos e baixos. 

Também houve uma migração de franceses para a Espanha em meados do século XIX, devido à praga da filoxera que atingiu os vinhedos daquele país, o que ajudou a evoluir a região.

Desde a década de 1990 a indústria vitivinícola espanhola sofreu grandes alterações, principalmente com a modernização, o que impulsionou ainda mais o segmento naquele país.
.
A Espanha tem a maior área de vinhedos do mundo, com mais de 1 milhão de hectares plantados em cerca de 54 regiões, e é o terceiro maior produtor, com aproximadamente 13% do total.
As altitudes variam entre 600 e 1000 metros acima do nível do mar, e com cadeias montanhosas.

A região é bastante heterogênea, com clima fresco e úmido próximo ao litoral, e invernos rigorosos e verões frios no interior. Isto se reflete na pluralidade dos tipos de vinho.

Há muitos vinhos a partir de uvas genuinamente espanholas, como Tempranillo, Garnacha, Monastrell, Cariñena, Graciano, Mencia e Mazuelo.
Mas há também tradicionais como Cabernet Sauvignon, Merlot, e Chardonnay.


Tempranillo
O Tempranillo merece destaque por ser uma cepa emblemática no país, com casca grossa e baixa acidez, prefere regiões de clima moderado.
Originária da região de Rioja, é cultivada em quase todas as sub-regiões espanholas. Seu nome vem da palavra TEMPRANO, que significa CEDO, por amadurecer antes de outras variedades.
Por ser versátil, pode ser vinificada sozinha, ou em corte (assemblage) com Garnacha, Mazuello, Cabernet Sauvignon ou Syrah.
A grande maioria deve ser consumida em até 7 anos, exceto no caso dos grandes vinhos.

Classificação espanhola de guarda:
1.     Crianza - 24 meses: sendo 6 meses em barrica (mínimo) e o restante na garrafa.
2.     Reserva - 36 meses: sendo 12 meses em barrica (mínimo) e o restante na garrafa.
3.     Gran Reserva - 60 meses: sendo 24 meses em barrica (mínimo) e o restante na garrafa.

Pode ser consumido sem acompanhamento gastronômico, mas também combina muito bem com carnes grelhadas, cordeiro, presunto, embutidos, carnes defumadas, cozinha indiana, e queijos de massa mole ou semi-dura.

Aromas primários:
  • Frutas vermelhas (morango, amora e as berrys)
  • Frutas pretas (geléia de ameixa)
  • Herbáceos (louro e orégano)
  • Especiarias (noz-moscada)
  • Outros (terra molhada, piso de madeira)

Na boca:
  • Textura macia, sedosa e aveludada
  •  Acidez e álcool médios
  • Taninos redondos
  •  Aromas mais presentes - morango, herbáceos, terrosos e couro velho


Vinho: Rioja Tempranillo 2008, vinícola Altos de Rioja

Garnacha ou Granacha ou Grenache
Também chamada de tinta aragonesa, já se espalhou pelo mundo, com bons vinhos também na Califórnia e Austrália.
É uma casta muito vigorosa e precisa ser domada no vinhedo com várias podas. É muito sociável, participando em vários cortes.
Tem brotamento precoce e longo período de crescimento sendo uma das últimas castas a ser colhida. Isto aumenta o açúcar no bago e a graduação alcoólica do vinho, podendo passar até de 15º.
Pode ser consumido sozinho, ou em harmonizações diversas, como carpaccio, paella, frutos do mar e peixes, para os rosés; culinária indiana, tailandesa e churrasco, para tintos leves; grelhados, cordeiro, pato e guisado, para tintos encorpados.

Aromas primários:
  • Frutas vermelhas (morango, framboesa e ameixa)
  •  Frutas pretas (groselha preta, amora)
  • Especiarias (pimenta do reino, gengibre, azeitonas pretas)
  • Amanteigados (mel)
  • Amadeirados (café, couro, tostado, castanha assada)

Na boca:
  • Corpo baixo para médio, ou médio clássico
  • Álcool elevado, vivo, intenso, potente e gordo
  • Taninos e acidez decepcionam, por vezes


Vinho: Cariñena Garnacha 2012, vinícola Amalia

Cabernet Sauvignon e Merlot
Castas já mais conhecidas do público em geral, demonstra que a região é realmente diversificada em termos de opções. Estas vieram para a Espanha principalmente por influência francesa.
Tem característica de harmonização mais acentuada com carnes.

Aromas primários:
  • Muita frutas vermelha
  • Caixa de charuto
  • Notas de terra
  • Especiarias (cacau e alcaçuz)

Na boca:
  • Corpo médio
  • Álcool elevado
  • Taninos acentuados

Vinho: Crianza Pla de Bages CS e Merlot 2006, da vinícola Masies D'Avinyo Abadal

Filmes para os amantes do vinho

Um vinho é um bom acompanhamento para um filme, ou um filme é que é um acompanhamento para um bom vinho?

Enfim, segue uma seleção de filmes para os enófilos:

SOMM (2013)
A história retrata a vida de quatro homens que tentam passar no exame para conquistarem o posto de Mestre Sommelier.

A YEAR IN BURGUNDY (2013)
Documentário com os bastidores do processo cultural e criativo da produção do vinho, acompanhando 7 famílias produtoras da região de Borgonha na França.

SIDEWAYS - Entre umas e outras (2004)
Drama e comédia contando a história de dois amigos que descobrem no vinho e em suas próprias companhias uma forma de aproveitar e refletir um pouco mais sobre a vida.

MONDOVINO (2004)
Documentário sobre a guerra entre as poderosas famílias produtoras de vinho, em especial, da Califórnia e da Borgonha. O filme satiriza os mitos e o apetite voraz dos americanos que trocaram a qualidade pelo lucro fácil.

BOTTLE SHOCK (2008)
Baseado em fatos reais, retrata os primeiros anos da produção de vinho no vale de Napa, na Califórnia, culminando com a histórica vitória de uma vinícola local na competição de melhores vinhos do mundo em 1976, que colocou a região no mapa.

VINTNER'S LUCK (2009)
Na França do século XIX, um enólogo camponês jovem ambicioso vai inventar uma mistura que resulta em um vinho perfeito.

BLOOD INTO WINE (2010)
O documentário conta a história de um roqueiro que decidiu produzir vinhos no Arizona. Destaque na produção é a Caduceus Cellars.

CORKED (2009)
Documentário satírico que conta a história de quatro personagens, um vitivinicultor independente, um diretor de marketing, um diretor de uma grande vinícola e um gerente de vinhedo. Filmagens na Califórnia.

LE SECRET DE SANTA VITTORIA (1969)
Um vilarejo que produz vinhos recebe a difícil missão de esconder as garrafas italianas dos alemães nazistas durante a Segunda Guerra Mundial.

CAMINHANDO NAS NUVENS (1995)
Keanu Reeves volta da segunda guerra e conhece a filha de um vinicultor, que está voltando do colégio para casa para ajudar na colheita. Ela não é casada, e está grávida, e ele se oferece para passar por seu marido e conter a ira do pai.

UM BOM ANO (2006)
Russell Crowe é um investidor inglês sem muitos escrúpulos, que herda de seu tio uma vinícola na França. Quando visita o local tentando vender os vinhedos, acaba seduzido pela atmosfera, e redescobrindo os valores da vida.

VICKY CRISTINA BARCELONA (2008)
Filme de Woody Allen, com Javier Barden, Scarlet Johanson e Penélope Cruz, com quase todas as cenas feitas nesta cidade espanhola.

O JULGAMENTO DE PARIS (2008)
Narra a história do dia 24 de maio de 1976, quando, numa degustação às cegas, os vinhos californianos foram mais bem avaliados que os franceses.

RED OBSESSION (2013)
Documentário com a obsessão da China pelos vinhos franceses, em especial os de Bordeaux.

LE BEAUJOLAIS NOUVEAU EST ARRIVÉ (1978)

TU SERAS MON FILS (2011)


Outras opções:

  • O ano do cometa (1992)
  • O vale das paixões (1959)
  • O rato que ruge (1959)
  • Conto de outono (1998)

domingo, 12 de abril de 2015

Bem Viver!



Um dia, um lugar, um bom motivo ou sem motivo algum.
Saber viver e como viver
Apreciar o momento, a companhia e sentir a brisa de outono.
Ouvir as folhas caindo, o barulho dos pássaros voando ou simplesmente o silêncio.
O dia passa e as lembranças ficam.
Degustar um vinho nos faz apreciar outras nuances da vida.
Cultivar o ser o estar
As amizades e
Bem Viver!




quinta-feira, 9 de abril de 2015

Taças de vinho e taça padrão ISO

A taça está para os amantes dos vinhos como a raquete para o tenista ou a prancha para o surfista.

Apreciar um bom vinho em um copo grosso e reto é como esperar que o Guga Kuerten jogue bem com uma raquete de tênis de mesa, ou que o Gabriel Medina consiga superar o Kelly Slater surfando com uma tábua de madeira.

Além de servir o líquido de maneira adequada, em sua temperatura, é importante usar a taça adequada.

O primeiro aspecto é que a taça seja totalmente incolor e lisa para que não interfira na análise visual.
Quanto ao formato, o ideal que esteja de acordo com a personalidade do vinho, em relação aos taninos, acidez, alcoolicidade, doçura.

Com base nesta breve abordagem, e, para simplificar, existem taças específicas de acordo com o tipo de vinho, mostrando abaixo uma definição geral.



Para nossa confraria adotamos como regra geral, a menos que haja uma necessidade diferente, como no caso de champanhes, usar a taça padrão ISO (International Standard Organization), que é usada para degustações técnicas, uma espécie de taça curinga.

Tem em seu formato uma boca de diâmetro menor, para preservar todas as características do vinho a ser degustado. Sua base é maior, para facilitar o movimento de rotação do vinho antes da sua degustação. A capacidade desta taça é de cerca de 230 ml.

Abaixo está um exemplo de uma taça ISO.


Importante: jamais lave uma taça de degustação ou de outro vinho qualquer com detergente, pois, por mais que se enxague a taça, sempre ficam resíduos de detergente. Lave sempre com bastante água corrente.

domingo, 5 de abril de 2015

1o encontro Confraria Bem Viver

Bem-vindos !!!


No dia 27 de março de 2015 foi realizado o primeiro encontro da Confraria Bem Viver.
Foi um momento de muita descontração, onde tivemos a oportunidade de debater algumas questões sobre o nome da confraria, primeiras ideias do formato, e, claro, aprender um pouco mais sobre o maravilhoso mundo dos vinhos.

Para o primeiro encontro foram escolhidos os seguintes vinhos:
  1. Painter Bridge, um cabernet sauvignon californiano.
  2. Finca La Linda old vines, um malbec argentino.
  3. Kris, um pinot noir italiano.
  4. De Martino, um carmenere chileno.

O próximo evento já está marcado para o final do mês de abril.