Na noite de sábado de 25 de julho de 2015 aconteceu o 5o Encontro da Confraria Bem Viver, tendo como tema vinhos da Casa Valduga.
História da vinícola, em um breve resumo:
- Em 1875 a família Valduga desembarcou no sul do Brasil, proveniente de Rovereto, na Itália.
- Em 1973 foi fundada o que é hoje é a vinícola Casa Valduga, produzindo vinhos e vendendo à granel para outras vinícolas.
- Em 1880 passou a engarrafar e distribuir seus próprios produtos.
- Em 1995, capitaneados por Juarez Valduga e Adriano Miolo, foi fundada a associação de produtores de vinho do vale dos vinhedos (APROVALE), com o objetivo de fortalecer também os pequenos produtores, e disseminar conhecimento entre eles.
- Em 1996 a empresa iniciou um processo de internacionalização, desenvolvendo a exportação, e adquirindo vinhedos em outros países, como na Argentina.
A vinícola dedica especial
atenção à elaboração dos espumantes e foi uma das primeiras vinícolas
brasileiras a dominar e desenvolver o método champenoise de vinificação. Hoje possui a maior adega de espumantes da América Latina, para 6 milhões de garrafas, e investe em
produtos com padrão de excelência já reconhecidos internacionalmente.
Os tintos de guarda amadurecem
em barris de carvalho franceses e americanos, e no final do período passam para
a cave apropriada, adquirindo um fino bouquet. Já os brancos repousam em
tanques de aço inox durante curto período, para que mantenham os seus aromas
primários e possam ser consumidos ainda jovens.
A Casa Valduga também construiu
o primeiro Complexo Enoturístico do Brasil, e hoje é uma das maiores atrações
do Vale dos Vinhedos, no município de Bento Gonçalves, a 120 quilômetros de
Porto Alegre. Ao lado da Vinícola, instalou restaurantes e aconchegantes
pousadas, com vista para os parreirais. Um lugar cercado de montanhas, a 671
metros de altitude e que guarda o encanto da cultura do vinho.
A vinhos são divididos na seguinte linha de produtos:
Storia Merlot – Elaborado
somente em safras excepcionais, e com tiragem limitada, e a venda é realizada
por reserva.
Villa-Lobos – Edição
especial do ano do cinquentenário do maestro homenageado.
Maria Valduga – é a joia do
espumante brasileiro, na sua versão Brut Vintage.
Gran Reserva – espumante
produzido no método champenoise.
Reserva – espumantes de
safras de alta qualidade maturados em caves subterrâneas.
Arte Tradicional - espumante
produzido no método champenoise e maturado na penumbra das caves.
Leopoldina – homenageia a
via que passa pelos vinhedos da região, que, à época, assim se chamava.
Identidade – homenageia
missionários e índicos que lutavam contra a invasão espanhola, procurando ter
sua identidade afirmada.
Raízes – uvas provenientes
de vinhedos do extremo sul, local da antiga Guerra do Paraguai.
Casa Valduga 130 Brut –
espumante que permanece de 48 a 60 meses maturando em garrafa.
Amante – linha de espumantes
composta por 2 rosés.
Mundvs – são elaborados em
outros países sob supervisão do enólogo da Casa Valduga.
K (Kosher) – vinhos
elaborados segundo as regras das leis judaicas.
Origem – linha que
representa a origem e a evolução da casa.
Duetto – elaborados através
da combinação de dois varietais, com o melhor de cada um.
Arte – linha mais destinada
ao mercado nacional, com assemblages até trivarietais.
Naturelle – linha mais suave
com maior teor de açúcar.
Ainda tem as linhas Brandy, Grappa, e 1875 Licoroso.
Heitor Villa-Lobos Cabernet
Sauvignon 2010
No ano do cinquentenário da
morte de um dos grandes compositores da música erudita, a Casa Valduga
selecionou as mais finas uvas Cabernet Sauvignon e compôs uma verdadeira
sinfonia de aromas e sabores para homenagear o célebre maestro Heitor
Villa-Lobos.
Com uvas rigorosamente selecionadas, este
Cabernet Sauvignon possui coloração vermelho-rubi e aromas de frutas vermelhas
maduras com leve toque de especiarias, baunilha e café. Potente e estruturado,
possui taninos maduros.
Leopoldina Premivm Merlot
2011
Leopoldina
(a princesa) era, em 1875, o nome da via mais importante do que é hoje o Vale
dos Vinhedos, por onde se passa para chegar à Casa Valduga. Em 1972 foi lançado
o primeiro rótulo com esta homenagem, que é reeditada 40 anos depois.
Com elegância, complexidade e
personalidade, possui coloração rubi com tons violáceos e aromas com notas de
amora, cacau, especiarias doces e baunilha. De acidez moderada, em boca é
encorpado, com taninos macios e retrogosto longo com notas amadeiradas.
Identidade Premivm Arinarnoa
2012
Com nome original de Santa
Bárbara de Encruzilhada, surgiam na Serra do Sudeste Gaúcho os primeiros
estabelecimentos pastoris, formado por uma vanguarda de missionários e índios,
que bravamente lutavam juntamente com guardas do império, protegiam a província
das invasões espanholas. Para homenagear estes destemidos desbravadores, o nome
Identidade provém da busca pela conquista, manutenção e fortalecimento da
identidade territorial da região no decorrer dos anos 1715 a 1766.
A variedade Arinarnoa foi criada
em 1956 por Marcel Duquety, diretor do INRA (Institut National de la Recherche
Agronomique) de Bordeaux, na França, através do cruzamento das uvas Merlot e
Petit Verdot. Diferenciado pela sua elegância, com aromas de frutas maduras
aliadas ao equilíbrio carvalho. Em boca é expressivo e estruturado, com taninos
potentes.
A exótica variedade de uva
Arinarnoa resulta em um vinho de corpo intenso, diferenciado pela sua
elegância, com aromas de frutas maduras aliados ao equilíbrio do carvalho
francês.
Serviço:
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